O QUE FAZER NA CIDADE DO MÉXICO: Templo Mayor e Museu de Antropologia

25/08/2016 | atualizado em 09/08/2024

A Cidade do México é um dos destinos que mais gostamos de conhecer. Uma cidade grande, cheia de coisas pra fazer, agitada e ao mesmo tempo acolhedora. Não tem como não ser contagiado pela diversidade e pelo clima alegre dos mexicanos.

 

Vista panorâmica da Cidade do México, no mirante da Torre Latinoamericana.

Vista panorâmica da Cidade do México, no mirante da Torre Latinoamericana.

 

Se você está planejando uma viagem para a Cidade do México, recomendamos ler esse artigo, onde falamos sobre as principais atrações da cidade, junto com algumas dicas de como chegar e onde se hospedar.

 

Uma característica muito marcante da cidade é que ela abriga cerca de 150 museus! Ou seja, tem museu sobre tudo, e em todo lugar rs. Mas, entre tantas opções, 2 museus se destacam entre as atrações mais imperdíveis da Cidade do México: o Templo Mayor e o Museu de Antropologia.

 

 

Museu do Templo Mayor

 

Ruínas do Templo Mayor, com a Catedral Metropolitana ao fundo.

Ruínas do Templo Mayor, com a Catedral Metropolitana ao fundo.

 

 

O Templo Mayor foi um dos principais templos da civilização asteca. Construído por volta do ano 1325, ele ficou completamente esquecido após a dominação espanhola, até que as escavações arqueológicas do final da década de 70 e início dos anos 80 revelaram suas ruínas, que hoje se encontram preservadas pelo Museu.

 

Localizado a 200m do metrô Zócalo, é quase inacreditável que exista um espaço arqueológico tão importante como esse, bem no meio do centro da cidade.

 

Ruínas do Templo Mayor.

Ruínas do Templo Mayor.

 

O Templo era dedicado a dois deuses: o deus da guerra e o deus da chuva e da agricultura. No topo da pirâmide que formava o templo, existiam 2 santuários, sendo cada um dedicado à respectiva divindade.

 

Hoje em dia não dá mais pra identificar esses santuários na zona arqueológica, onde se encontram as ruínas preservadas do templo, mas no Museu do Templo Mayor, que fica no mesmo complexo, existe uma maquete que dá uma ideia de como era essa construção na época:

 

No Museu do Templo Mayor podemos ter uma noção de como era o complexo antigamente.

No Museu do Templo Mayor podemos ter uma noção de como era o complexo antigamente.

 

Desde a sua origem até a destruição provocada pelo exército espanhol, o Templo Mayor já tinha passado por 7 reconstruções, resultando sempre em uma ampliação do complexo. Essas ampliações ocorriam tanto como consequência do aumento do domínio do Império Asteca, como também devido às constantes inundações e terremotos que a cidade sofria, exigindo que se elevasse o nível das construções.

 

É possível ver as etapas desse processo de ampliação e reconstrução do Templo também na maquete acima, e, com um certo esforço, dá pra tentar identificar essas camadas também nas próprias ruínas.

 

Detalhe da maquete mostrando as camadas de construção do Templo Mayor.

Detalhe da maquete mostrando as camadas de construção do Templo Mayor.

 

Prestando muita atenção, é possível identificar também as camadas de construção no meio das ruínas do Templo Mayor

Prestando muita atenção, é possível identificar também as camadas de construção no meio das ruínas do Templo Mayor

 

A entrada para o Templo Mayor custa MX$90 (valor em outubro de 2023), e o horário de visitação é das 9h às 17h, de terça a domingo. 

 

 

Museu Nacional de Antropologia

 

Saindo do Templo Mayor, pegamos o metrô (MX$10 – valor da passagem em setembro de 2015) e seguimos para o Museu de Antropologia, que é um lugar fantástico para se conhecer com tempo. Infelizmente, chegamos faltando apenas 2 horas para o fechamento do museu, então optamos por escolher 1 entre as 23 salas de exposição, para poder conhecer com calma.

 

Entrada para o Museu Nacional de Antropologia da Cidade do México.

Entrada para o Museu Nacional de Antropologia da Cidade do México.

 

A sala que escolhemos é a da Introdução à Antropologia, que fica logo na entrada, à direita. Lá, pode-se obter diversas informações sobre a origem da humanidade, e encontrar um fóssil de Lucy, espécie de hominídeo extinto do gênero Australopithecus, com mais de 3 milhões de anos, descoberto em 1974 durante uma escavação no deserto da Etiópia. 

 

Além do fóssil, há também uma reconstrução de como seria Lucy naquela época:

 

Essa reconstrução de Lucy é outro ponto alto da visita. Ela fica na sala da Introdução à Antropologia.

Reconstrução de Lucy, na sala da Introdução à Antropologia.

 

No final, conseguimos também dar uma passada na sala da Civilização Asteca e descobrimos que a famosa escultura popularmente conhecida por Calendário Asteca nada tem a ver com um calendário. Trata-se da Pedra do Sol, que leva esse nome pois a figura representada no centro simboliza o deus do sol na cultura Asteca.

 

O real significado dessa escultura ainda é um pouco incerto. Alguns atribuem seu uso a rituais religiosos, outros a sacrifícios de gladiadores e outros ainda a relacionam com estudos de astrologia e astronomia.

 

A Pedra do Sol fica na sala da Civilização Asteca, e é um dos destaques da visita ao Museu de Antropologia.

A Pedra do Sol fica na sala da Civilização Asteca, e é um dos destaques da visita ao Museu de Antropologia.

 

A entrada para o Museu de Antropologia também custa MX$90 (valor em 2023). E o horário de visitação é de terça a domingo, das 9h às 18h, mas lembre-se de reservar um pouco mais que 2 horas para conseguir ver tudo! O lugar é bem grande, e cheio de história interessante, vale a pena!!

 

Se você quer continuar lendo sobre as principais atrações da Cidade do México, veja esse artigo sobre as Pirâmides de Teotihuacan e o Bosque Chapultepec.

 

Ficou com alguma dúvida ou tem algo a acrescentar sobre essas atrações? Deixa aqui nos comentários!  Não esqueça também de nos acompanhar no Instagram e se inscrever no nosso canal do Youtube.

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