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A visibilidade do mergulho estava em torno de 4 metros, o que é relativamente bom para a região, e para a época do ano (no verão, as condições são melhores!). Entre o lixo encontrado, retiramos latinhas de alumínio, garrafas pet, copinhos de plástico, garrafas de vidro, e até bijouterias…
Garrafa de vidro que encontramos no fundo do mar em Ilhabela.
Além do lixo, encontramos também uma pulseira no mergulho de limpeza subaquática que fizemos.
Como alguns desses resíduos já estão há muito tempo no fundo do mar, na hora de retirá-los, temos que tomar cuidado para não trazer animais que acabam se alojando dentro do lixo.
No primeiro mergulho encontramos uma tira de chinelo de borracha, e dá pra ver nessa foto como ela já estava bem incrustada no meio dos corais. Nesse caso, achamos melhor não mexer, porque a nossa interferência poderia acabar prejudicando o pequeno ecossistema que já tinha se formado ali.
Essa tira de chinelo já estava muito incrustada nos corais, e achamos melhor não retirá-la para não prejudicar as vidas que se formaram ao redor.
Essa não foi a primeira vez que participamos de uma ação de limpeza subaquática. Em 2017, coincidentemente também em Ilhabela, nos juntamos com a Sea Shepherd Brasil e recolhemos 8kg de lixo na Praia do Curral. Veja o vídeo dessa ação aqui.
Mais importante do que a quantidade de lixo que retiramos, é criarmos consciência do lixo que não devemos produzir. O foco da ação não é só limpar, e sim conscientizar para não sujar mais. O Fórum Econômico Mundial já alertou em 2016: se continuarmos consumindo plástico de uso único no ritmo como estamos, em 2050 teremos mais plástico do que peixes nos oceanos. Isso não é assustador?
No final da ação, com os sacos de lixo que retiramos na limpeza subaquática.
Quanto mais nos inserimos nesses movimentos de limpeza e conscientização ambiental, mais procuramos também rever nossos hábitos, e aos poucos vamos substituindo alguns costumes que tínhamos por alternativas que são ecologicamente mais sustentáveis.
Quando vamos ao mercado, sempre levamos nossas ecobags, e agora também levamos um kit de saquinhos de pano reutilizáveis para substituir o saquinho plástico transparente para comprar frutas e legumes.
São pequenas ações como essas que podem fazer uma grande diferença no futuro. Outras formas de substituir o uso de plástico no dia-a-dia são carregar sua própria garrafinha ou copo retrátil para evitar comprar água em garrafinhas de plástico, dispensar o uso de canudinhos, pratos, copos e talheres descartáveis e fazer compras a granel.
Quanto mais pessoas se conscientizarem e reduzirem o consumo de plástico e outros materiais de difícil decomposição, maior e mais positivo pode ser o nosso impacto no futuro do meio ambiente.
Ao perceber o impacto que as nossas ações têm para a vida marinha e para os oceanos, o mergulho nos trouxe mais consciência do quanto precisamos cuidar do nosso planeta.