Na nossa breve visita a Tulum, depois de mergulhar nos Cenotes, fomos conhecer as famosas ruínas maias da região, que ficam na chama Zona Arqueológica de Tulum.
A Zona Arqueológica corresponde a uma antiga cidade muralhada maia, que foi um dos principais portos da cidade de Cobá. Ela fica localizada dentro do Parque Nacional Tulum, e é o terceiro sítio arqueológico mais visitado do México (atrás apenas de Teotihuacan e Chichén Itzá).
De origem maia, o termo Tulum significa “parede” e a cidade leva esse nome pois se encontra cercada por uma grande muralha de pedra, de cerca de 5m de espessura. Mas lá, descobrimos que esse nome só foi utilizado para designar a cidade mais tarde, quando ela já se encontrava em ruínas. Na época dos maias, a cidade levava o nome de Zamá, que significa “amanhecer”, uma vez que é neste ponto que se observa os primeiros raios do nascer do sol no México.
Essa grande muralha de pedra servia também para dividir a cidade, segregando a “elite” da população “comum”. Dentro da zona cercada, encontravam-se vários edifícios públicos, cívicos e religiosos. Lá viviam sacerdotes, astrônomos, matemáticos, arquitetos e engenheiros. O restante da população vivia na região “desprotegida”.
Independente de quem vivia dentro ou fora das muralhas de Tulum, o fato é que hoje a região é dominada por outra espécie: os lagartos e iguanas. Eles estão por toda parte, na grama, no meio do caminho de pedra e cascalho, no interior e em cima das ruínas… Perdemos a conta de quantos dinossaurinhos (parece, vai?) vimos durante a nossa visita.
Como chegar na Zona Arqueológica de Tulum
Existem duas formas de chegar nas ruínas de Tulum: de carro ou de ônibus.
Nós pegamos um taxi do hotel onde estávamos hospedados direto para o parque. Foram MX$70 (R$15, aproximadamente), e levamos cerca de 10min para chegar.
Outra opção é pegar o ônibus da ADO (saindo de Cancún ou Playa del Carmen) com destino direto para o parque, como já explicamos nesse post aqui.
A entrada para o Parque custa MX$62 (R$14) e o horário de funcionamento é de segunda a domingo, das 8h às 17h.
Sendo um lugar que atrai muitos turistas, o mais recomendado é chegar bem cedo, para fugir da muvuca — nós tentamos, mas não conseguimos. Chegamos por volta das 10h, e foi difícil conseguir uma foto das ruínas sem algum turista passando na frente.
Falando em foto, é proibida a entrada com tripés de câmera e é cobrada uma taxa extra para quem estiver carregando uma câmera de vídeo (cerca de MX$45).
O parque é todo aberto, ao ar livre, e lá geralmente faz muito sol, portanto, não esqueça o protetor solar e lembre de comprar uma garrafinha de água logo na entrada (nós não compramos, e fez muita falta durante o passeio)!
Como é o passeio pelas Ruínas de Tulum
O interior do parque é muito bonito, com bastante área verde, e bem organizado. As ruínas em si são pequenas, seguindo o estilo arquitetônico denominado Costa Oriental, mas são também muito bonitas.
Infelizmente quando fomos, o acesso direto às ruínas estava interditado, por motivos de conservação das obras. Então não pudemos entrar ou subir em nenhuma delas, nem mesmo no “El Castillo“, o edifício mais famoso do parque.
No entanto, a principal atração da Zona Arqueológica não são as ruínas em si, mas a sua localização. A região está situada no ponto mais alto da cidade, em um penhasco que tem como pano de fundo nada menos que o mar azul-turquesa do Caribe.
Nossa intenção, ao final do passeio pelas ruínas, era curtir uma praia — conhecida por ser uma das mais bonitas de toda a Riviera Maia — mas, quando chegamos, fomos surpreendidos pela quantidade de sargaço presente no mar.
Era tanto sargaço que o mar estava praticamente marrom (!!) e não dava a menor vontade (nem coragem) de entrar na água. Na verdade, nós vacilamos em não ter pesquisado antes a situação das praias de Tulum, pois o sargaço é um problema que está perturbando quase toda a costa da Península de Yucatán (Cancún e Playa del Carmen também estão afetados).
Enfim, não deu para curtir uma praia, mas a visita ao Parque Nacional e à Zona Arqueológica já fizeram valer (e muito!) todo o passeio.
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Veja também nosso artigo sobre os cenotes da região, e não esqueça de usar nossos links pra planejar a sua viagem. Dessa forma, você nos ajuda a manter o blog ativo, e não paga nada a mais por isso. Obrigada! 🙂