House Sitting é quando você toma conta de uma casa enquanto os proprietários dela estão viajando. A casa pode ter um jardim que precisa ser regado, uma piscina que precisa ser limpa, ou, como acontece na maioria das vezes, algum animal de estimação que precisa ser cuidado.
Sabe quando você vai viajar e não tem com quem deixar o seu cãozinho? As plataformas de house sitting conectam os donos dessas casas a viajantes dispostos a tomar conta dos seus bichinhos — e deixar a casa em ordem — em troca da hospedagem gratuita.
Isso mesmo! Você não paga nada para ficar na casa dessas pessoas, ao mesmo tempo em que elas não precisam contratar um jardineiro, ou cuidador de animais. É um sistema no qual todos saem ganhando.
Durante a nossa volta ao mundo, fizemos house sitting na Austrália (Cairns) e na Itália (Roma), o que nos proporcionou economizar 34 diárias de hospedagem, além de termos experiências maravilhosas, tanto com os respectivos donos das casas, quanto — e principalmente — com os seus animaizinhos de estimação.
Tentamos outras vezes, em vários outros lugares, mas infelizmente as datas que tínhamos disponíveis não batiam com as datas que eram solicitadas. E aqui vem a primeira dica para quem quiser se hospedar fazendo house sitting pelo mundo: ter flexibilidade é fundamental!
Conseguimos fechar o nosso primeiro house sitting quando ainda estávamos no Brasil, quase 3 meses antes da nossa chegada na Austrália. Nessa primeira experiência, ficamos 15 dias em uma casa grande, com piscina, e nossas obrigações eram: cuidar de uma labradora e uma bull terrier, regar as plantas e alimentar os peixes.
Como a casa tinha um jardim grande, não precisávamos nem passear com os dogs, porque elas já tinham bastante espaço pra correr e fazer as necessidades. Os donos da casa nos orientaram também a não deixá-las sozinhas por um longo período à noite. E era basicamente isso.
Tínhamos a casa toda para nós dois, com uma cozinha toda equipada, wi-fi, e liberdade para usar a piscina e o que mais quiséssemos, além de uma bicicleta que eles deixaram à nossa disposição — e que acabamos usando para ir ao mercado, que era um pouco longe para ir à pé.
Esse era o único ponto negativo da casa. Era um bairro meio afastado de tudo, e para ir para o centro ou ao mercado, dependíamos de algum meio de transporte. Por outro lado, como estávamos trabalhando nos vídeos e textos para o blog durante o período que ficamos lá, nossa ideia não era sair muito de casa mesmo.
Na nossa segunda experiência, em Roma, cuidamos de uma gata que a dona resgatou durante uma viagem para o Egito (era uma verdadeira gatinha egípcia!). Lá as obrigações eram ainda mais simples: tínhamos que alimentá-la 2 vezes por dia, manter a caixinha de areia limpa e não deixá-la sair do apartamento. Esse, por sua vez, ficava em um predinho de poucos andares, e super bem localizado: 20 minutos a pé do Coliseu e bem perto do metrô!
Nos dois casos, combinamos com os donos de chegar 1 dia antes da viagem deles, tempo suficiente para eles nos passarem todas as orientações, e tirarmos qualquer dúvida.
Legal! E como eu faço pra conseguir uma hospedagem dessas?
Acompanha o passo-a-passo que deixamos a seguir e assista ao vídeo com a nossa chegada em Cairns, onde falamos também um pouco sobre essa experiência: