Zanzibar é um destino de viagem que conquista qualquer um sem esforço. Neste artigo vamos contar o que fazer em Zanzibar, como chegar, qual a melhor época para ir e quantos dias ficar. (SPOILER: fique o máximo que conseguir, e ainda assim vai ser pouco). 

Se você nunca ouviu falar de Zanzibar, prepare-se para incluir esse destino no topo da sua lista de desejos de viagem!

Estivemos lá em agosto de 2018, quase no final da nossa volta ao mundo. Foi nosso primeiro destino na África e, mesmo depois de já termos passado por destinos bem paradisíacos como Hawaii, Tailândia, Grécia e Filipinas, Zanzibar conquistou seu espaço nos nossos corações, e no topo dos nossos destinos de praia preferidos.

E tenho certeza que é só ver essa foto que você já vai entender o porquê:

Ah, Zanzibar!…

Cheia de atrativos naturais, praias de águas mornas, areia branca e fina e todos os tons de turquesa que você imaginar, Zanzibar tem um estilo de vida simples, um povo extremamente acolhedor e simpático, e uma culinária sem defeitos (bom, pelo menos pra quem gosta de frutos do mar). 

Frequentemente nos faltam palavras pra descrever esse destino. Para nós, Zanzibar é perfeito!

📝 LEIA TAMBÉM: Quanto custa uma viagem para Zanzibar? Compartilhamos nossos gastos com passagem aérea, visto, hospedagem, alimentação, transporte, passeios… Vem ver e já comece a se planejar pra conhecer esse destino incrível!

Onde fica Zanzibar e a origem do nome

Zanzibar é um arquipélago do Oceano Índico, pertencente à Tanzânia, na costa da África Oriental. 

É formado por 2 ilhas principais: Pemba (menor e menos turística) e Unguja (também conhecida por Zanzibar, e onde se concentram as principais atrações).

Apesar de pertencer à Tanzânia, Zanzibar tem o status de estado semi autônomo, com o direito de eleger o próprio presidente, que funciona como chefe do governo da parte insular do país.

Mas nem sempre foi assim. Antes de pertencer à Tanzânia, Zanzibar tinha uma posição estratégica nas antigas rotas comerciais, entre o Oceano Índico e o interior da África, e já foi um dos lugares mais prósperos do continente africano. 

Através do comércio de especiarias, marfim, minerais e escravos, a ilha acabou atraindo imigrantes de todos os cantos (árabes, indianos, persas, chineses), formando uma cultura swahili única.

O próprio nome da ilha é um reflexo dessa mistura cultural, e da “arabização” da África Oriental. Em swahili, o idioma local, a ilha se chama Unguja. Mas os árabes a chamavam de Zanj-Bar, que signifca “costa dos Zanj”, ou Costa dos Negros. 

A importância comercial da ilha fez com que o nome árabe ficasse mais conhecido, e assim é até os dias de hoje.

Um pouco de história

Vasco da Gama foi o primeiro europeu a pisar na ilha, em 1498, e estabeleceu um domínio português de quase 2 séculos na região, sendo interrompido pela imposição do Sultanato de Omã, que durou outros 2 séculos.

Mais de 90% da população de Zanzibar é muçulmana, reflexo da dominação árabe na região.

Em 1890, Zanzibar se torna um protetorado britânico, conseguindo sua independência apenas em 1964, quando também se une com a República de Tanganica, formando, assim, a Tanzânia (TANganica + ZANzibar).

A influência britânica permanece até hoje no idioma (o inglês é amplamente falado na ilha, embora o idioma oficial seja o swahili), e na adoção da mão inglesa na direção.

Como reflexo da presença árabe, mais de 90% da população é muçulmana, sendo muito comum encontrar mulheres usando hijab (aquele véu cobrindo a cabeça), com tecidos estampados e coloridos, bem no estilo alegre de ser do continente africano.

Como chegar em Zanzibar

Não existem voos diretos do Brasil para a Tanzânia. Sendo assim, a melhor opção para chegar em Zanzibar é pegar um voo com destino a Joanesburgo, na África do Sul, e de lá, outro direto para Zanzibar. 

✈ Aproveite para curtir os dois destinos, faça um stop over e passe alguns dias em Joanesburgo.

Outra opção é chegar por Dar es Salaam, a capital da Tanzânia, e de lá pegar um vôo doméstico (20min) ou o ferry (2 horas) para Zanzibar. Não fizemos esse trajeto, então não sabemos dizer os detalhes, mas, resumidamente, o ferry é a opção mais econômica e menos confortável.

Você pode chegar em Zanzibar de avião ou balsa.

Nós estávamos em Roma, na Itália, e pegamos um voo direto para Zanzibar, com a Turkish Airlines. 

O aeroporto de Zanzibar é bem pequeno, e fica cerca de 7km de distância de Stone Town, a cidade mais próxima. 

Para encontrar os voos mais baratos disponíveis, nós sempre usamos o site Kayak, com a opção de datas flexíveis na busca, e sempre buscamos pelo vôo “só de ida”. Assim, a gente encontra o dia do voo mais barato em cada um dos trechos, e só então fazemos uma nova busca, com essas datas específicas no modo “ida e volta”.

Como se deslocar pela ilha

Nós chegamos em Zanzibar de madrugada, e pegamos um táxi na saída do aeroporto direto para Stone Town. O táxi é praticamente a única opção viável para sair do aeroporto. No horário que chegamos, era inclusive a única disponível.

A melhor opção de transporte em Zanzibar é o táxi, ou contratar um motorista direto com a sua hospedagem.

O valor da corrida deve ser negociado antes direto com o motorista, e nós pagamos US$15 pelo trajeto do aeroporto até Stone Town (cerca de 15min).  Se não quiser deixar para negociar esse transporte na hora, você pode tentar combinar o transfer direto com a sua hospedagem.

Foi o que fizemos nos outros deslocamentos pela ilha. Fomos de Stone Town para Nungwi, e depois de Nungwi para o aeroporto, com um motorista indicado pela nossa hospedagem. Pagamos US$50 por cada trecho, que levou cerca de 1h30. 

Veja abaixo uma média dos valores cobrados pelos taxistas em cada trecho de deslocamento pela ilha de Zanzibar:

• Aeroporto – Stone Town: US$10 a US$15
• Stone Town – Nungwi: US$40 a US$50
• Nungwi – Paje: US$50 a US$60
• Paje – Aeroporto: US$30 a US$40

Restaurante à beira mar em Nungwi, no pôr do sol.

Não existe transporte público em Zanzibar. A alternativa seriam os dala-dalas, uma espécie de van aberta, operada por empresas privadas. Esse é o transporte que os locais utilizam, e cada trajeto custa cerca de US$1,50. 

Sim, BEM mais barato, mas pode levar até o dobro do tempo, sem falar na falta de conforto, pois a van pode estar lotada, sem espaço extra para as bagagens. Além disso, os dala-dalas não funcionam à noite.

Alguns lugares dizem que você pode alugar um carro, mas é necessário ter uma permissão temporária para dirigir, expedida pelo governo de Zanzibar. Além disso, as pistas são meio precárias, falta sinalização, e o turista desavisado pode ter muitos problemas com a polícia local, com a fama de ser corrupta. 

No entanto, se mesmo assim você quiser alugar um carro para ter mais liberdade nos seus deslocamentos, indicamos novamente o Kayak ou o RentCars para encontrar os melhores preços de aluguel de carro em Zanzibar.

O que fazer em Zanzibar: regiões e atrações

Zanzibar é um destino para todo tipo de viajante, desde o mochileiro que viaja sozinho e quer economizar até famílias e casais que buscam luxo e conforto. São muitas opções de hospedagem, passeios e atrações, espalhados pelas várias regiões da ilha.

Porém, se você busca atrações noturnas, como bares e baladas, talvez Zanzibar não seja o seu destino ideal. É um lugar para descansar e relaxar na praia, fazer passeios de barco, praticar esportes aquáticos como mergulho e kite surf, comer frutos do mar e fazer uma imersão histórica e cultural.

Separamos aqui algumas sugestões do que fazer em cada uma das regiões de Zanzibar:

Stone Town

As ruas estreitas de Stone Town nos lembrou muito a Índia.

É um dos poucos lugares na ilha onde a principal atração não são as praias. Uma cidade muralhada antiga, misteriosa, com ruas estreitas e carregadas de história.

A Cidade de Pedra (tradução de stone town) é Patrimônio Mundial da UNESCO, devido à sua arquitetura única, cruzamento de influências árabes, hindus, africanas e europeias. A maioria das casas foram construídas no século 19, período em que a cidade era um dos mais importantes centros comerciais do Oceano Índico. 

Em Stone Town, você vai encontrar mercados, lojinhas, museus, restaurantes e mesquitas.

É um verdadeiro labirinto, e o ideal é contratar um guia para caminhar pelas ruas, para poder aproveitar também toda a história que cada esquina carrega.

Nós fechamos um Walking Tour com um dos rapazes que nos abordou na rua mesmo, próximo à praça principal da cidade. Pagamos US$15 para nós dois, por cerca de 3h de caminhada e história. Foi demais, e super recomendamos!

Antigo Dispensário de Zanzibar, um dos prédios mais bonitos de Stone Town, e símbolo da arquitetura multicultural da cidade.

Vimos as ruínas do Forte construído para defender a cidade dos portugueses, visitamos o antigo Palácio do Sultão, passamos pela Catedral Anglicana erguida em 1870 no local onde funcionou um grande mercado de escravos, e pelo Mercado Darajani, bem típico e tradicional.

O destaque na caminhada pelas ruazinhas da cidade são as enormes portas de madeira talhadas a mão, que podem ser de origem árabe ou indiana dependendo do estilo, e mostram o status social da família que mora na casa, de acordo com o tamanho e a decoração. 

Uma das belas portas de madeira de Stone Town.

Mas nosso programa preferido em Stone Town foi curtir o pôr do sol nos Forodhani Gardens, um mercado de rua com muitas opções de frutos do mar, frescos e com ótimos preços. Pagamos cerca de US$10 por uma porção de frutos do mar com polvo, tuna, camarão, banana e batata.

Além dos frutos do mar, você também pode experimentar outras delícias locais, como a Zanzibar Pizza, que não tem nada a ver com a pizza que nós conhecemos. É uma mistura de carne moída, tomate, maionese e ovo, feita na chapa, enrolada numa massa fina. Uma refeição por menos de US$2.

Forodhani Gardens: Mercado de rua de Stone Town

💧  ATENÇÃO! Passeando pelos Forodhani Gardens, levamos uma multa por andar na grama. Foram TZS 10.000 (pouco mais de US$4). Até hoje não sabemos direito se realmente era proibido, se o rapaz que nos abordou realmente era um policial (ele mal falava inglês, então não conseguimos entender quase nada), ou se caímos em um golpe para turistas. De toda forma, achamos válido deixar aqui o alerta: não pise na grama! 

Para os fãs de rock, um lugar imperdível é a Casa de Freddie Mercury. Isso mesmo! Se você não sabia, o vocalista da banda Queen nasceu e passou a infância em Zanzibar.

Em Stone Town, você pode passar na frente da sua casa, que na verdade é um predinho com vários apartamentos, que hoje são administrados pelo Tembo Hotel. Você pode, inclusive, se hospedar em um desses apartamentos! Já pensou?! hahah

Fachada da casa onde nasceu Freddie Mercury, em Stone Town.

Outra dica de Stone Town, que conhecemos meio sem querer, logo no nosso primeiro dia: Puzzle Coffee Shop, um café super charmoso, com pão de queijo mineiro!  A dona do café, Thaís, é brasileira (mais especificamente de Belo Horizonte) e sempre que recebe visita de alguém ela encomenda os ingredientes para fazer o pão de queijo original.

Puzzle Coffee Shop: pão de queijo mineiro em Zanzibar.

Como estávamos já há quase 1 ano longe do Brasil foi uma delícia encontrar esse lugar e matar um pouquinho da saudades… o pão de queijo é um tanto quanto overpriced, mas estava delicioso!

Nungwi

Localizada no norte da ilha, a praia de Nungwi é conhecida por ter o tom de azul mais turquesa — e mais bonito — de toda a ilha. É também a região com a maior estrutura turística, hotéis e restaurantes.

Difícil parar de elogiar um mar desses!

Como não poderia deixar de ser, a principal atração dessa região é simplesmente relaxar e curtir a praia. Aproveite para caminhar pela areia, principalmente nos períodos de maré baixa, quando se formam lindos e infinitos bancos de areia.

Nungwi tem variações bem dramáticas e intensas de maré, fazendo a paisagem mudar completamente ao longo do dia. Na maré baixa, quando o mar recua cerca de 1,5km (ou mais!), vemos dezenas de dhows (as embarcações de pesca tradicionais) inclinarem-se encalhados na areia, parecendo um cemitério de barcos de pesca.

O fenômeno da maré baixa em Nungwi forma paisagens incríveis.

Nós ficamos completamente encantados pela paisagem formada na maré baixa… vimos muitas mulheres com suas vestimentas multicoloridas, aproveitando para vasculhar toda a extensão deixada pela maré baixa, em busca de mexilhões e lulas, deixando o cenário ainda mais bonito.

Nesse vídeo você consegue ver melhor como a paisagem muda completamente com essa alteração da maré em Nungwi:

Nungwi é também a região mais indicada para quem busca fazer o mergulho com cilindro. Já fizemos um post contando mais detalhes sobre essa experiência, clica aqui pra ler.

É de Nungwi também que saem os passeios de barco para Mnemba Island, uma ilha particular, onde fica um hotel de luxo. Apenas os hóspedes do hotel estão autorizados a desembarcar na ilha. Mas os barcos podem atracar nas imediações para curtir o mar da região, mergulhar, fazer snorkel ou mesmo um stand up paddle em águas cristalinas.

Mergulho em Mnemba Island: o ponto mais incrível para mergulhar em Zanzibar

Onde comer em Nungwi

Nungwi tem muitas opções de restaurantes, espalhados por toda orla. Como a maioria tem preços e cardápios bem parecidos, nós aproveitamos para almoçar e jantar cada dia um lugar. 

Uma das experiências gastronômicas que mais curtimos na viagem foi o jantar à luz de velas nas mesas espalhadas pela areia da praia (vários restaurantes da região tem esse costume). Comida boa e preço justo, bem do jeito que gostamos. Gastamos cerca de US$15 em cada refeição, para nós dois.

Paje

Mais para o sul da ilha fica Paje, uma praia menos badalada e menos turística, que geralmente é a opção de hospedagem para quem quer conhecer o The Rock, um restaurante sobre pedras de padrão internacional, que fica no mar. Dependendo da maré, só é possível chegar lá de barco.

O restaurante The Rock, em Pingwe. (Photo by Patrick Mueller on Unsplash)

O restaurante fica em Pingwe e é um dos principais cartões postais de Zanzibar. Para ir de Paje para o The Rock, é preciso pegar um taxi.

A praia de Paje é bem rasa, com águas mornas, e ideal para quem viaja com crianças. Além disso, é também super procurada para a prática de kitesurf (tem opções de cursos para quem quer aprender).

Paje tem opções de hospedagem mais baratas que Nungwi, por isso é mais procurada por mochileiros. Andando para dentro da vila, longe da orla, você pode encontrar opções mais baratas para comer, além de lojinhas de artesanatos e souvenires.

Onde ficar em Zanzibar?

A ilha é grande, e para evitar grandes deslocamentos diários (que também são caros e longos, sendo cerca de 1 a 2 horas para ir de uma ponta a outra), nossa sugestão é dividir a sua hospedagem por regiões.

Nós ficamos 2 dias em Stone Town e 6 dias em Nungwi. Optamos por não conhecer a parte sul (Pingwe / Paje) porque queríamos aproveitar para descansar mesmo, e preferimos evitar mais um deslocamento, já que achamos que seria mais do mesmo, no quesito praia. 

Mas dependendo de quantos dias você tiver disponíveis, com certeza vale estender a visita para conhecer as 3 regiões principais da ilha.

O airbnb que alugamos em Nungwi não tinha nada além de um quarto com banheiro. Mas tinha essa praia bem na frente.

Existem muitas opções de hospedagem, desde hotéis e resorts luxuosos até acomodações mais simples, como o airbnb que ficamos em Nungwi, a pouquíssimos metros de uma praia incrível.

📌 Veja mais opções de hospedagem em Nungwi.

Em Stone Town, também ficamos em um airbnb, que na verdade era um quarto dentro de uma casa, como se fosse um hostel mesmo. Apesar de ter tido uma certa confusão no nosso check in (pagamos uma taxa pelo late check-in e ainda tivemos que esperar, pois nosso quarto não estava pronto), foi uma hospedagem ok. Razoavelmente confortável e bem localizada, fizemos tudo a pé pela região.

📌  Veja mais opções de hospedagem em Stone Town.

Quanto tempo ficar em Zanzibar?

Como falamos no início do post, fique o máximo de tempo que puder! hehe A viagem do Brasil até a Tanzânia é longa, a passagem não vai ser barata, então faça valer a pena e aproveite uns dias para descansar mesmo, e relaxar na praia sem fazer nada.

Não subestime a quantidade de dias na praia, e aproveite para curtir um por do sol desses várias vezes.

Alguns lugares indicam apenas uma rápida passagem por Stone Town, mas nós fortemente recomendamos pelo menos 3 noites lá (2 dias inteiros). É o suficiente para passear e sentir um pouco mais da vibe local.

Então, nossa recomendação seria pelo menos 7 dias ao todo (para conhecer apenas 2 regiões). Se quiser conhecer as 3 regiões principais, acrescente mais 2 ou 3 dias. 

Nosso roteiro de 10 dias em Zanzibar ficou assim:

• Dia 1: chegada (à noite)
• Dia 2: Stone Town (passeios sem rumo para primeiras impressões e reconhecimento do local)
• Dia 3: Stone Town (walking tour para entender mais de história e cultura do local)
• Dia 4: deslocamento para Nungwi (chegada e primeiras impressões)
• Dia 5: Nungwi (dia de praia)
• Dia 6: Nungwi (mergulho em Mnemba Island)
• DIa 7: Nungwi (dia de praia)
• Dia 8: Nungwi (day use em um dos hotéis à beira mar)
• Dia 9: Nungwi (dia de praia)
• Dia 10: partida

E foi perfeito! Deu pra curtir bastante a praia, o por do sol… tudo sem pressa. Se fosse fazer alguma mudança, teríamos feito 2 dias de mergulho, ao invés de um só, porque o mergulho em Zanzibar é muito incrível.

Qual a melhor época para ir para Zanzibar

Zanzibar tem clima bom praticamente o ano todo, mas tente evitar os meses de chuva, para aproveitar a praia ao máximo.

Zanzibar tem clima equatorial, o que significa calor o ano todo. Porém, os meses de abril, maio e novembro são considerados época de chuva. 

A melhor época para viajar para Zanzibar, portanto, seria entre junho e outubro, quando é a estação seca, e o clima está mais fresco, com temperaturas entre 25ºC e 28ºC.

De dezembro a março também é uma boa época, apesar do calor forte. Chove pouco, e a temperatura pode chegar aos 35ºC durante o dia. 

Nós estávamos lá no final de agosto, e pegamos os primeiros 2 dias mais nublados, e uma chuvinha fraca. Os demais dias foram de sol!

Outras dicas de viagem para Zanzibar

Competição de saltos em Stone Town.

Idiomas

O idioma oficial é o Swahili, mas o Inglês é muito bem falado pela população em geral, especialmente pelos que estão acostumados a receber turistas.

Hakuna Matata, a expressão tão famosa do filme O Rei Leão, é uma expressão em swahili que significa “sem problemas”, e traduz muito bem o estilo de vida leve e descontraído da população de Zanzibar. Eles falam Hakuna Matata o tempo todo por lá!

Moeda

A moeda oficial é o xelim tanzaniano (Tanzanian shillings – TZS), e R$1 equivale a cerca de 500 xelins tanzanianos. Mas dólar e euro são bem aceitos por lá! Inclusive, os transfers de uma região para outra nós pagamos em dólar, em dinheiro.

Há casas de câmbio na ilha caso você queira trocar (tanto em Stone Town quanto em Nungwi). Recomendamos levar uma dessas moedas (dólar ou euro) para trocar lá, ao invés de trocar xelim tanzaniano por aqui.

Cartão de crédito também é aceito em alguns restaurantes e hospedagens. Uma alternativa para fugir do IOF dos cartões de crédito é o cartão Wise.

📝 LEIA TAMBÉM: Qual a melhor forma de levar dinheiro para uma viagem internacional?

Visto

Brasileiros precisam de visto para entrar na Tanzânia, mas ele pode ser obtido no aeroporto, na chegada. Basta preencher a ficha de imigração, apresentar o passaporte (com validade de no mínimo 6 meses) e pagar a taxa de US$50 por pessoa. (Nós pagamos com cartão de crédito, mas eles aceitam dinheiro também). Se preferir, você pode aplicar para o visto online, antes da viagem, no site da imigração da Tanzânia. 

Curtindo a maré baixa de Nungwi.

Saúde

Embora a Tanzânia esteja na zona de risco para malária, Zanzibar é considerada um destino livre da doença. E, de fato, quanto estávamos lá, quase não vimos mosquitos. De toda forma, é válido se proteger usando repelentes, e roupas que cubram braços e pernas nos horários mais críticos (nascer e pôr do sol). 

Vacinas

É válido ter o comprovante internacional de vacinação contra Febre Amarela, embora não seja uma exigência da imigração. No site oficial da Tanzânia, eles citam outras vacinas recomendadas: difteria, hepatite A e B, poliomielite, rubéola, tifóide, tétano, sarampo e caxumba. Vale checar se sua carteirinha de vacinação está em dia. Se tiver qualquer dúvida, consulte o Núcleo de Medicina do Viajante da sua cidade. 

Zanzibar é tudo isso que você tá imaginando – e mais um pouco!

Internet

Não compramos chip de internet em Zanzibar, e conseguimos usar o wifi tanto da nossa hospedagem quanto dos restaurantes. Mas, se você fizer questão de ter internet no celular, recomendamos o e-sim da Holafly: custa US$44 para 15 dias de viagem, e você já sai do Brasil com ele ativado. (E usando o cupom PROFUNDO você ganha 5% de desconto.)

Roupas

Apesar de ter mais de 90% de população muçulmana, Zanzibar está acostumada à presença dos turistas e  convive de maneira tranquila com os costumes ocidentais. Ou seja, mulheres podem usar biquínis e trajes de praia sem problemas.

E aí? Tá planejando uma viagem pra Zanzibar e curtiu as dicas? Se tiver alguma dúvida, deixa um comentário aqui pra gente te ajudar!