Eu ainda sou iniciante no mergulho, e os únicos lugares que eu já tinha mergulhado eram Ubatuba (SP) e Paraty (RJ), e fiquei literalmente boquiaberta com a transparência da água aqui em Cozumel. Enquanto nos outros lugares a visibilidade debaixo d’água fica em torno de 5 a 10 metros, a média aqui é de 50 metros!!!
É impressionante a quantidade de detalhes, peixes e formações de corais que conseguimos identificar quando enxergamos 10 vezes mais. No primeiro mergulho embarcado, já vimos uma espécie de tubarão (o tubarão-lixa) e uma tartaruga… e dá pra acompanhá-los desde longe, é uma sensação indescritível.
Sem falar na enorme variedade de peixes que encontramos, a cada mergulho sempre tem algum que ainda não conhecíamos.
Mergulho em Cozumel: visibilidade acima de 40 metros!
Por mais que eu já tinha lido e ouvido falar sobre o paraíso subaquático que existe aqui, comprovar com os próprios olhos e viver isso tudo é muito diferente… Ou seja: não adianta a gente ficar aqui falando o quanto é tudo lindo e maravilhoso, pra você conseguir entender bem o que queremos dizer, só comprando as passagens mesmo! 😉 rsrs
Equipamento de Foto e Vídeo Subaquático
Tem sido também as primeiras vezes que usamos uma câmera fotográfica semi-profissional debaixo d’água. Antes de vir para Cozumel, compramos uma caixa estanque da Ikelite, e um kit de luzes e aparatos para poder levar a nossa Canon T2i para fazer fotos e vídeos subquáticos.
As fotos e o vídeo que postamos aqui foram feitos com esse equipamento! Estamos curtindo bastante, embora exija um certo tempo de aprendizado até conseguirmos conciliar melhor o equilíbrio da nossa flutuabilidade e respiração com o peso da câmera, e estabilidade das imagens.
Formações de coral no ponto Colombia – Cozumel, México. Foto tirada com a nossa Canon T2i + caixa estanque da Ikelite.
Como já falamos aqui, nós trabalhamos com audiovisual há anos, e essa nossa vinda para Cozumel foi o primeiro passo que demos no sentido de começar a ampliar nosso repertório de captação de imagens subaquáticas, além, claro, de melhorar nossas habilidades de mergulho.
Comunicação debaixo d’água
Outra coisa que tem chamado a nossa atenção é a quantidade (e variedade) de pessoas que estamos conhecendo. Nesses 3 dias de mergulho já conhecemos mexicanos, americanos, canadenses, espanhóis, israelenses…
O cérebro dá um nó na hora de falar com todo mundo, e virar a chave do português pro espanhol e pro inglês. De vez em quando misturamos todos os idiomas na mesma frase, mas o mais legal é que, debaixo d’água, todo mundo consegue se comunicar sem nenhum problema.
É que existe uma linguagem universal para se comunicar durante um mergulho. Por exemplo, juntar os dedos polegar e indicador, formando um círculo, significa que está tudo bem. Apontar o polegar para cima, fazendo um “joinha”, é uma indicação para “subir”. Balançar a mão aberta, como se dissesse “mais ou menos”, indica que “algo está errado”. E por aí vai…
Esse sinal de “ok”, embaixo d’água, significa que está tudo bem.
O casal de israelenses que conhecemos nunca tinha mergulhado antes, e eles estavam super nervosos. Foi muito legal ver a reação deles quando voltaram para o barco ao final do primeiro mergulho, os olhos brilhando, arregalados, sem saber como explicar a sensação que estavam sentindo: