Quando eu (Tatá) era criança, sempre fui apaixonada pela Pequena Sereia (já falei sobre isso aqui). As outras princesas da Disney nunca me despertaram tanta curiosidade e fascínio quanto a sereia Ariel, com seus cabelos vermelhos, lindos e flutuantes no fundo do mar.

Embora esse meu encanto por sereias – e seus cabelos – sempre existiu, eu mal sabia nadar, e nunca tinha me aventurado pelo fundo do mar… até 2014, quando o Rafa que me levou pra fazer um Discover Dive (meu primeiro mergulho) em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo.

Esse foi o início da minha história com o mergulho. O Rafa já mergulhava há 2 anos, e já tinha o curso de Open Waters (o primeiro que dá a certificação de mergulhador).

Filipinas: um dos lugares mais incríveis onde já mergulhamos.

Confesso que fiquei bem nervosa, por não saber direito o que esperar. Mas colocar a cabeça debaixo d’água e perceber que eu conseguia respirar foi como um sonho de infância se tornando realidade. Foi mágico!

Embora o mergulho em Ubatuba não fosse muito bom de visibilidade, lembro de ter achado o máximo poder ver tão de perto vários peixinhos e corais… e algumas formas que eu nem sabia que existiam.

Foi um mundo novo, literalmente, que se abriu diante dos meus olhos…

“Um mundo de silêncio, de calma, de mistério, de respeito e de amizade. E esta calma e este silêncio nos fizeram esquecer da bagunça e da agitação do nosso mundo natal. O mistério envolveu nosso coração sedento de aventura. O respeito que aprendemos a ter pelos verdadeiros habitantes desse mundo. Respeito esse que, só depois de ter sentido a inocência de um peixe, a inteligência de um golfinho, a majestade de uma baleia ou mesmo a força de um tubarão, podemos compreender.”

Esse trecho aí de cima é da Carta aos Mergulhadores, do Jacques Cousteau, considerado o pai do mergulho moderno. E ele diz muito sobre o que significa o mergulho para nós.

Ao mesmo tempo em que nos preenche e nos satisfaz como uma verdadeira terapia, em que precisamos prestar atenção na nossa própria respiração, controlar a ansiedade, superar medos e estar 100% no momento presente…

Mergulhar também nos trouxe uma consciência ambiental e uma conexão com a vida marinha que nos motiva a querer fazer cada vez mais pelo nosso planeta.

Mergulhar abriu nossos olhos para a imensidão do nosso planeta, e para a urgência que temos em cuidar de todas as formas de vida que nele existem.

Não tem como ficar indiferente depois que você descobre tanta vida, de tantas cores e formas diferentes… E foi assim que o Profundo no Mundo surgiu, com a intenção de juntarmos viagem e mergulho em um projeto de vida.

Como mergulhadores, nos sentimos quase que na obrigação de tentar mostrar o impacto que as nossas ações, por menores que elas sejam, pode ter na vida marinha e, consequentemente, no futuro do nosso planeta. 

Tem uma frase que traduz muito bem o que sentimos com relação a isso:

“Somente somos capazes de cuidar daquilo que amamos. E só conseguimos amar aquilo que conhecemos”.

E parte do nosso propósito com o Profundo é exatamente isso: compartilhar um pouco sobre o mundo submerso, para que mais pessoas conheçam esse universo, se encantem e se apaixonem como nós, e percebam a necessidade e a urgência que temos de cuidar do nosso planeta.

Você já mergulhou ou tem vontade? Deixe um comentário aqui, vamos adorar conversar mais sobre isso!

E, se você quiser saber mais sobre os destinos de mergulho que já conhecemos, é só clicar aqui.