No post anterior, falamos um pouco sobre a nossa visita ao Templo Mayor e ao Museu de Antropologia, duas das principais atrações da Cidade do México. Agora, vamos continuar falando com mais detalhes sobre outras duas atrações imperdíveis para quem visita a capital mexicana: o Bosque Chapultepec e as Pirâmides de Teotihuacán.

Subindo a Pirâmide do Sol, em Teotihuacán.

Se você está planejando uma viagem para a Cidade do México, não deixe de conferir também este outro artigo, onde contamos um pouco da história da cidade, e falamos sobre os principais pontos turísticos, junto com algumas dicas de hospedagem e como chegar no destino.

E pra já ir entrando no clima da viagem, veja o vídeo que fizemos na nossa estadia de 4 dias na Cidade do México:

Bosque Chapultepec

O Bosque Chapultepec é a maior área verde da cidade e também o maior parque da América Latina. Pra quem é de São Paulo, é quase inevitável a comparação com o Parque do Ibirapuera, sendo uma grande mistura de parque, arte e história.

Esquilinho no Bosque Chapultepec.

Dentro do parque tem lago, tem pedalinho, tem museu, tem carrossel, tem restaurante, tem apresentação de música, tem trenzinho… tem tudo!

Carrossel e algodão-doce no parque!

Tem até um castelo: o Castillo de Chapultepec, que hoje funciona como Museu da História Nacional, mas foi construído originalmente pelo vice-rei Bernardo de Gálvez, em 1785. Em 1860, o palácio serviu como residência oficial do imperador Maximiliano e, mais tarde, em 1880 foi também usado como residência presidencial de Porfirio Diaz.

No dia 13 de setembro de 1847, durante a Guerra dos EUA contra o México, o Castelo foi atacado pelas tropas norte-americanas, na batalha que ficou conhecida como Batalha de Chapultepec. (Chapultepec é o nome do morro onde o castelo foi construído, e significa, na língua asteca, “colina do gafanhoto”)

Seis cadetes militares, com idades entre 14 e 20 anos, ficaram conhecidos por lutarem até a morte, defendendo o castelo contra a invasão americana, e são homenageados na entrada do parque, em um monumento em mármore branco.

Homenagem aos jovens cadetes que defenderam o Castelo contra a invasão americana, em 1847.

Coincidentemente, nós estávamos lá exatamente em um 13 de setembro. Ao mesmo tempo em que foi incrível estar na região no mesmo dia em que tanta coisa aconteceu no passado, foi também um sufoco pela enorme quantidade de pessoas que foram visitar o local.

Pegamos uma fila gigantesca até a entrada do Castelo, ficamos cerca de 1h ou 2h na fila… Imaginamos que, em qualquer outra data, não deve ser tão cheio, mas mesmo assim, valeu a pena! O lugar é lindo demais e, lá do alto, tem-se uma vista panorâmica belíssima da cidade.

Vista da Cidade do México, a partir do Castelo de Chapultepec

Perto da estação de metrô de mesmo nome (Chapultepec), não tem erro pra chegar lá! Aberto de terça a domingo, das 9h às 18h, o Bosque Chapultepec tem entrada gratuita. Já a entrada para visitar o Castelo custa cerca de MX$90 por pessoa.

Fato curioso: o Castelo de Chapultepec foi cenário do filme Romeo + Julieta, com o Leonardo DiCaprio e a Claire Danes, como sendo a mansão dos Capuleto. Olha um trecho aqui:

Pirâmides de Teotihuacán

Uma viagem à Cidade do México não fica completa sem um bate-volta para conhecer as Pirâmides de Teotihuacán. Reserve ao menos meio dia para esse passeio, para poder aproveitar com calma. Tenha em mente que só o trajeto de ida e volta (de ônibus) leva cerca de 2h

A mais ou menos 40km da capital, as ruínas da cidade de Teotihuacán são o sítio arqueológico mais visitado do México, e foram designadas Patrimônio Mundial pela UNESCO em 1987. 

Ruínas de Teotihuacán: a zona arqueológica mais visitada do México.

Teotihuacán é cheia de mistérios, uma vez que a civilização que a ocupava não deixou nenhum vestígio de sistema de escrita, impossibilitando estudos mais aprofundados sobre a região. Assim, ninguém sabe dizer como a cidade surgiu, nem como acabou. A única certeza é que, quando os astecas chegaram por ali, a região já estava completamente abandonada.

No topo da Pirâmide do Sol, dá pra ter uma visão geral da zona arqueológica de Teotihuacán.

Estudiosos afirmam que Teotihuacán já foi a maior cidade do mundo e que, durante algumas centenas de anos, foi o mais importante centro cultural, político e religioso da América Central. 

Dois monumentos se destacam entre as ruínas da zona arqueológica: a Pirâmide do Sol e a Pirâmide da Lua.

No topo da Pirâmide do Sol. Ao fundo, pode-se ver a Pirâmide da Lua.

A Pirâmide do Sol tem 243 degraus e cerca de 70m de altura. É considerada a terceira maior pirâmide do mundo, perdendo apenas em tamanho para a Pirâmide Quéops no Egito, e a Pirâmide de Cholula, também no México.

Já a Pirâmide da Lua é um pouco menor, com cerca de 45m de altura, mas igualmente bela e impressionante.

A entrada para a Zona Arqueológica custa MX$ 64 e a visitação é aberta das 09h às 17h.

Como chegar em Teotihuacán

Chegando na Zona Arqueológica de Teotihuacán.

Para chegar em Teotihuacán, saindo da Cidade do México, pegamos um Uber em direção ao Terminal Norte (também é possível chegar ao Terminal de metrô, pela linha 5, estação Autobuses del Norte).

No terminal, nos dirigimos ao guichê da empresa Autobuses Teotihuacán e compramos uma passagem de ônibus para a Zona Arqueológica (ou Las Piramides, se você falar simplesmente Teotihuacán, o ônibus vai te deixar na cidade e não é essa a intenção). Pagamos MX$88 na passagem de ida e volta.

O trajeto leva cerca de 1h, e o ônibus nos deixou na frente do portão de entrada para as ruínas. Na volta, não há muita informação, mas ficamos aguardando na frente do portão e, em pouco tempo, o ônibus da volta passou.

Nos degraus da Pirâmide da Lua.

E aí? Gostou de conhecer um pouco mais sobre essas atrações da Cidade do México? Se tiver alguma dúvida, ou algo a acrescentar, é só deixar aqui nos comentários! 🙂 E não deixe de se inscrever no nosso canal do Youtube e acompanhar a gente também pelo Instagram.